Hell Yeah Music Profile: Andre “Zaza” Hernandes (Capella, ex-Andre Matos Band, ex-Angra)

Nós, fãs de Rock e Heavy Metal, em geral somos apaixonados em fazer listas, expor nossas preferências musicais e conhecer os gostos e as predileções das outras pessoas que gostam da mesma vertente musical que curtimos. No Hell Yeah Music Profile nós desbravamos através de respostas geralmente objetivas, o gosto pessoal e a relação de músicos e parceiros da Hell Yeah Music Company com o Rock e o Heavy Metal.

No Profile de hoje, as preferências de um dos guitarristas mais importantes do Metal Brasileiro, Andre “Zaza” Hernandes, atualmente guitarrista da banda portuguesa Capella, ex guitarrista da carreira solo de Andre Matos, com que gravou seus três álbuns de estúdio, e participante da formação embrionária do Angra, antes do Kiko Loureiro entrar na banda. Confira:

* Todas as perguntas são relacionadas a discos de Rock e Heavy Metal, exceto quando citado.

– Como começou a sua relação com o Rock/Heavy Metal: Eu tenho três irmãos mais velhos e lá em casa se ouvia muita música, meu pai também ouvia muita coisa e tocava com meus irmãos, meus tios, em rodas de choro, samba, então sempre estive muito ligado a isso. Aí no começo dos anos 80 nós tivemos um impulsionamento do Heavy Metal no Brasil, motivado especialmente pela vinda do Queen, do Van Halen e do Kiss pra cá, então passou-se a tocar bastante Rock e Heavy Metal nos lugares, pelo menos ali em São Paulo, onde eu vivia, na Zona Sul. Meus irmãos ouviam muito Beatles, Queen, Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin. Então meu primeiro contato com o Heavy Metal foi ouvindo Black Sabbath através dos discos de um dos meus irmãos. Em seguida, na escola rolava um intercâmbio. Um comprava um disco do Judas, outro comprava um do Iron Maiden e nós trocávamos, ou gravávamos em Fita K7 e fazia essas trocas, essa “cooperativa do Heavy Metal”.

– Primeiro disco que ouviu na vida: “Paranoid” e “Mob Rules”, do Black Sabbath.

– Qual disco considera mais importante para a história, independente do seu gosto pessoal: Em se falando de Heavy Metal, é o primeiro do Black Sabbath, de 1970.

– Um disco que você não gosta: Deve ter uma porrada de discos, mas eu vou falar The Doors. Eu não conheço muito, mas não gosto do que já ouvi.

– Um disco de uma grande banda que você adora mas a maioria das pessoas não gosta: “Jazz”, do Queen. Até eu mesmo não gostava quando mais novo, mas depois passei a gostar. E vejo que quem é fã da fase mais clássica do Queen em geral não gosta muito desse álbum.

– Melhor capa de disco da história: “Live Evil”, do Black Sabbath. É uma capa que funde todos os clássicos da banda numa mesma arte.

– Letra de música favorita: “Everlong”, do Foo Fighters. Eu gosto muito de letras que deixam uma mensagem mais implicita a ponto do ouvinte poder interpretar de uma forma pessoal. Eu acho que as letras do Foo Fighters tem muito disso, tem uma poesia simples mas profunda.

– Qual música você está escutando agora ou qual foi a última música que ouviu: Minha playlist é bem variada, a última coisa que eu ouvi foi ajudando minha esposa a fazer almoço e tocou “Innocent Exile”, do Iron Maiden, que é uma música do “Killers” que eu adoro ouvir. Ela tem um groove incrível.

– Dois discos que você adora, de um completo extremo ao outro: Do “Diorama”, do Silverchair, que eu adoro, foi uma sugestão do Hugo Mariutti na época pra eu conhecer, um disco bastante elaborado, com composições muito interessantes, até o “Kill Em All” do Metallica, um disco cru, visceral, com uma energia de começo de banda.

– Cinco artistas/bandas fora do Rock e do Heavy Metal que você gosta: Eu gosto de muita coisa além do Rock e Heavy Metal, mas vou de Simply Red, Jamiroquai, Michael Jackson, Prince e Seal

– Seu disco brasileiro favorito: “Time To Be Free”, do Andre Matos.

– Iremos pedir para escutar uma música totalmente aleatória de algum artista do Cast da Hell Yeah e pedir suas impressões a respeito. A música é “Game of Life”, da Castellica: Gostei das melodias, muito boas mesmo, passam uma boa impressão. As trocas de Riffs, da passagem da introdução para o segundo Riff, vem uma surpresa e então entra a dinâmica da música pra entrar o primeiro verso. Tem uma excelente construção, enfim, gostei da música, fiquei com vontade de ouvir mais.

– Por fim, a pergunta mais importante. Quais são seus cinco discos favoritos: “British Steel”, do Judas Priest, “The Number of the Beast”, do Iron Maiden, o “Blizzard of Ozz”, do Ozzy Osbourne, “Holy Diver”, do Dio e o “Master of Puppets”, do Metallica.

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