Limbo7 lança seu álbum de estreia, “Lotus”, e estabelece o brazilcore

“Lotus” une Metal e Hardcore a elementos tribais, funk, congo e busca resgatar raízes da música brasileira

A banda capixaba, Limbo7, lançou seu aguardado álbum de estreia, “Lotus”, estabelecendo novos limites para o Groove Metal e o Hardcore, em um gênero que vem sendo descrito pela banda e sua crescente base de fãs como brazilcore. Misturando o Metal com elementos tribais e com grande influência da musicalidade brasileira, desde o funk até o congo, a Limbo7 busca resgatar as raízes da cultura musical do Brasil, como o próprio Sepultura já fez brilhantemente outrora, adicionando novos elementos do Metal contemporâneo e trazendo sangue novo para a cena.

Ouça o álbum “Lotus” abaixo:

“Lotus” tem produção, mixagem e masterização pelo renomado produtor capixaba, Luan Albani, do Devil’s Lab e produção executiva e gravação das vozes por Heron Ribeiro e captação de bateria por Adriano Scaramussa. A arte da capa é de Rafael Rodrigues. A formação da banda conta com Matheus Alvarenga no vocal, Fagner Entringer no baixo, Pedro Bautz na guitarra e Arthur Flávio na bateria.

Formada em 2020, durante a pandemia, a Limbo7 vem criando uma considerável base de admiradores do seu trabalho, já tendo se apresentado ao lado de bandas como Black Pantera, Matanza Ritual e Dead Fish, chamando a atenção até mesmo do Sepultura.

Sobre o lançamento de “Lotus”, o guitarrista Pedro Bautz comentou:

“Nunca me dediquei tanto a algo em toda minha vida, foi minha primeira vez compondo a vera e produzindo algo que acreditava realmente. Lótus é um acúmulo não só do que a banda fez até hoje, mas também do que cada um passou, nossas vivências, dedicação a música, dificuldades pessoais, tudo mesmo”.

“Todo o trampo de misturar várias referências músicas desde o funk até o hardcore, samba, forró e congo, tornar todos esses experimentos em algo bem elaborado, que consegue passar uma visão de mundo por nós já é uma vitória por si só, retratar na música pesada, toda frustração e esperança que é ser um jovem brasileiro, creio que é isso que temos a dizer com a nossa música, é sobre ser, estar e querer”.

“Ser brasileiro, estar revoltado e querer mudança. Lótus, é uma flor que onde menos se espera surge, acreditamos que o som pesado, em toda sua agressividade na verdade represente as coisas mais frágeis e sensível que existem pra serem ditas, ainda somos 4 moleques soltando pipa aguentando adversidades e lutando por mudança”.

O baixista Fagner Entringer completou:

“Desde o início da banda eu sempre quis que a banda caminhasse pra algo mais brasileiro, via muitas bandas europeias se orgulhando de suas “raízes” mas raramente via bandas brasileiras assumindo essa identidade nacional e expressando suas raízes. Então ao invés de nos inspirarmos em uma banda gringa ou um estilo já redondo e fechado, decidimos nos inspirar no nosso maior patrimônio cultural assim como o Sepultura fez”.

“A gente sabe, é nítida e gritante a influência do Sepultura no quesito, fazer uma coisa mais “Roots”, e já sabíamos que qualquer coisa que fizéssemos iriam comparar com o Sepultura, por mais diferente que o som seja e afins, talvez seja pelo fato de ser uma das poucas bandas no cenário brasileiro que investiram a cultura brasileira no Metal, além do nosso trabalho queremos isso, que surjam muitas e muitas bandas que assim como nós, valorizam a sua cultura, que cada vez possamos fazer um som pesado com essa estética brazilcore”.

Saiba mais sobre a Limbo7 pelo Instagram @limbo7official

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