A jovem banda do interior paulista, Filhos da Ciça, da cidade de Presidente Prudente, já encontra-se na etapa final da produção de seu primeiro álbum completo de estúdio, com previsão de lançamento ainda para 2022. Com as gravações finalizadas, o trio aguarda pelos últimos detalhes da produção de Marco Dower, do Studio Maestrya.
Na estrada há cerca de quatro anos, o grupo formado por Zé Roberto Barbosa (guitarra e voz), Robson Soares (baixo e voz) e Guilherme Sala (bateria), sempre sentiu que precisava criar seu próprio som. “Nós vimos que não tinha mais tanto sentido em continuar fazendo cover e cada vez mais sentíamos a necessidade de fazer o trabalho autoral”, comenta Robson.
Desde então, a banda atua na cena independente da cidade de presidente prudente e região, participando como atração e coorganizadores dos festivais Diversonoridade e Som na Linha, além de se apresentar no Sesc Thermas de Presidente Prudente (2019 e 2020) e em outros editais municipais (2020) e nacionais (Lei Aldir Blanc 2020).
“Quando o festival começou, esses meninos eram adolescentes. O tempo passou, eles amadureceram, mas o som só ficou melhor, encorpou e está cada vez mais assim, meio Rock Funk Blues, com um jeitinho elétrico, criativo e vibrante, com atitude e suingue”, diz Rafael Costa, idealizador e criador dos festivais Diversonoridade e Som na Linha.
O grupo lançou em 2019 o EP “Quero Fugir”, que foi gravado de forma totalmente independente e autoproduzido em parceria com o Estúdio Nômade. O EP conta com quatro faixas que transitam entre o Soul, Blues-Rock, Funk-Rock, chegando a flertar com o Jazz, além de focar nas sonoridades e infinitas possibilidades que a formação de um Power Trio pode oferecer.
Antecipando o lançamento do álbum completo, a banda ainda disponibilizou o single “Quase lá”, que não constará no debut, mas que de certa forma apresenta o direcionamento da banda no disco. Confira abaixo:
Agora, em seu próximo trabalho, chamado “Roxo”, a banda inicia uma trilogia de álbuns, cada um com uma sonoridade e cor específica, fazendo alusão à sinestesia sonora. Ao todo, o álbum conta com sete faixas que transitam entre o pop rock, funk-rock, blues e heavy metal, produzido e gravado pelo Estúdio Maestrya. No álbum, rock com pitadas de blues e heavy metal sugerem as dores de uma paixão frustrada em “A Chuva”, o sentido místico presente em “Cartomante”, canção inspirada no conto homônimo de Machado de Assis, ou até mesmo os hematomas denunciados de “Servidão”.
“Sons, palavras, são navalhas…” – Belchior (1946 -2017)
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