O Beholder’s Cult foi formado na capital do Brasil em meados do ano de 2016, pelos músicos Felipe Stock (Guitarra e Voz), Pedro Paes (Teclados) e Tama Oliveira (Bateria), estabelecendo sua sonoridade dentro dos limiares do doom metal, tendo em seus primórdios como principais referências às bandas Lake of Tears e Tiamat.
Ainda como um trio, a banda lançou em 2018 o seu primeiro EP, “Cult of Solitude“, que obteve boa recepção a partir da crítica especializada e do público, tendo todas as suas cópias físicas esgotadas, ficando disponível apenas nas plataformas digitais. Este lançamento foi um grande divisor de águas para o Beholder’s Cult como banda, motivando-os a melhorar seu desempenho como artistas, realizar mais apresentações ao vivo e criar materiais de alta qualidade. Isso fez com que o músico Rafael Giraldi se aproximasse da banda, assumindo o posto de baixista e estabelecendo a formação que realizaria apresentações ao vivo por diversos estados brasileiros, tornando o nome Beholder’s Cult cada vez mais conhecido e respeitado em seu meio.
Ao longo de 2019, a banda iniciou o processo de composição daquele que viria a ser o seu primeiro full lenght. Em 2020, o baixista Luciano Dias entrou para a banda e Rafael Giraldi assumiu o posto de baterista. Essas mudanças, somadas à pandemia de 2020, fizeram com que o lançamento fosse adiado. Com muito cuidado, esmero e bastante esforço, em 2021 o Beholder’s Cult finalmente lançou seu aguardado debut, “Our Darkest Home“, que os colocou definitivamente em posição de destaque no Doom Metal, não somente no Brasil, mas em diversos outros países.
A atual formação da banda já trabalha em um novo álbum de estúdio e conta com Felipe Stock na guitarra e vocal, Luciano Dias no baixo, Rafael Giraldi na guitarra e Vicky Ryder na bateria.
Composto por 9 faixas densas e carregadas de sentimento, “Our Darkest Home” foi lançado de maneira independente em todas as plataformas digitais de música e também tem sua versão física disponível. O álbum segue uma temática semi-conceitual, que apesar de não ter uma narrativa totalmente linear, as músicas e conceitos se comunicam e se complementam ao longo de toda a execução. Com uma sonoridade densa e melancólica, a banda carrega influências claras do depressive rock, darkwave e post-punk, conduzindo com desenvoltura o ritmo cadenciado do Doom e as incursões por passagens aceleradas.
Sobre o tema do disco, a banda comenta: “A ideia quase onírica de um caminho entre o início da vida e a morte, ou entre momentos marcantes de uma vida, representada por uma jornada sob o sol, que se torna progressivamente insuportável conforme se avança, tendo a noite como ponto de partida e chegada. Buscou-se captar nas composições os conceitos de luz e sombras, além do peso e motivações desta transição abaixo de uma luz ardente”
Tida como uma das músicas mais pesadas do Beholder’s Cult, “Weight of the Sun” antecipa o lançamento do álbum de estreia da banda, apresentando alguns dos principais elementos que poderiam ser encontrados no disco.
“Cult of Solitude” é o EP de estreia do Beholder’s Cult, estabelecendo as bases da sonoridade da banda e gerando clássicos imediatos na discografia da banda como, presentes até hoje em suas apresentações ao vivo.