A Raging War foi fundada em 2016 em Santa Catarina, após o encerramento da banda Monster Truck, onde o agora baixista Ricardo Lima, ocupava o posto de guitarrista e compositor. Após a dissolução da Monster Truck, Ricardo Lima iniciou a busca por novos membros daquela que viria a se tornar a Raging War, cerca de um ano depois.
Com novos propósitos definidos, a Raging War estabilizou sua nova formação com Ricardo Lima no baixo e vocal de apoio, Rudi Vetter no vocal principal, Wellington Rodrigues na guitarra e Roberto Barth na bateria. Como cada integrante residia em uma cidade diferente, a banda concentrou suas atividades no município de Brusque, SC, onde passou a ensaiar e tocar com frequência, firmando parceria com um estúdio local, onde começaram a ser produzidas as primeiras músicas daquele que viria a ser o CD de estreia da banda, com músicas que Ricardo compunha entre 2005 e 2015.
Em 2017 a Raging War participou do tradicional festival “Rock na Praça”, de Brusque, que resultou em um vídeo ao vivo para “Corroding Chemistry” e um EP intitulado “Live Brusque”, contando com 4 músicas próprias. O EP teve sua mixagem realizada pelo guitarrista Wellington e masterização por Marlon Joy, no Undercave Estúdio de São José, SC, e lançamento em CD físico e nas principais plataformas de streaming.
O debut da Raging War foi gravado, mixado e masterizado por Douglas Fisher, no Tobias Blues Estúdio, que ao lado dos músicos também produziu o trabalho. A impactante arte da capa, apresentando uma criança sobrevivente em meio a seus familiares mortos em um cenário devastado pela guerra, foi desenvolvida pela banda e executada pelo renomado artista Marcio Aranha, refletindo o conceito principal de sua música e o poderio bélico de sua sonoridade forjada essencialmente no Thrash Metal, mas que também carrega elementos de Heavy e Death Metal. As principais influências da banda são Sepultura (fase antiga), Korzus, Slayer, Kreator, Overkill, Destruction, Testament, Exodus, Death Angel, Vio-lence, Forbidden, Dark Angel e Pantera.
Em maio de 2018 a banda lançou o videoclipe da música “The Meaning”, filmado por Vanessa Boetcher e editado pelo guitarrista da banda, Wellington, e em 6 de junho de 2018 a Raging War lançou oficialmente o seu disco de estreia digital e fisicamente.
Em dezembro de 2018 o guitarrista Wellington deixou a banda para a entrada de Rafael Zang (ex-Matervoid, ex-Juggernaut), mas reassumiu o posto em 2019. Em novembro de 2019, o baterista Roberto Barth também anunciou seu desligamento da banda, que segue produzindo sem um baterista fixo.
Durante o ano de 2020 e início de 2021 a Raging War iniciou o processo de composição e produção de seu novo EP, “The Last Tree”, contando com uma introdução e mais 3 músicas inéditas. O lançamento ocorreu no dia 6 de Junho, exatos 3 anos após a estreia do primeiro álbum contando com a produção da própria banda e com as baterias gravadas por Marlon Joy, dono do estúdio Undercave.
A formação atual da Raging War conta com Ricardo Lima no baixo e vocal de apoio, Rudi Vetter no vocal principal, Wellington Rodrigues na guitarra. A banda não conta com um baterista fixo em sua formação até o momento, posto que deverá ser preenchido quando ocorrer o aguardado retorno da Raging War aos palcos.
Em “The Last Tree” a Raging War atinge o ápice de sua maturidade musical, com composições mais elaboradas e canções mais cativantes e furiosas. A banda alcança um novo patamar de qualidade que pode ser observado desde a belíssima arte da capa, passando pelas letras profundas e reflexivas, e pela preocupação com os detalhes das composições e da produção. “The Last Tree” é uma prova de que a Raging War está mais forte do que nunca e apenas no começo de sua caminhada.
No álbum de estreia da banda, o que podemos ouvir é uma avassaladora massa sonora formada pela agressividade inescrupulosa das composições. A tensão é iminente desde a arte da capa e a introdução sombrias, até o peso estonteante das 9 faixas que compõem o disco. Apesar de referenciar suas influências em bandas clássicas do Thrash, o som da Raging War é carregado de propriedade, remetendo aos grandiosos anos oitenta mas com uma produção e uma maturidade artísticas que não os deixa soarem datados ou presos a uma fórmula batida.
