HUGO RIOLI

Hugo Rioli é um compositor, violonista e cantor brasileiro do estado de Pernambuco, com mais de 20 anos de experiência como músico e passagens pelas bandas Omega e Vectrus, com quem registrou algumas demos. Após desligar-se da Vectrus, Hugo criou sua própria banda, a Mors, onde compunha todas as canções no violão, fator preponderante para inserir no rock suas influências intrínsecas da MPB e iniciar a formação da sua identidade como músico solo. Com a Mors, Hugo obteve relativo reconhecimento no Brasil e fidelizou seu público com diversos shows pela região metropolitana de Recife. Nesse meio tempo, Rioli compôs a trilha sonora de duas peças teatrais, “Uma sorte que se travessa nas palavras” e “MARéMUNDO”. Esta última, escrita, dirigida e atuada pelo ator Arthur Canavarro (Tatuagem, Fim de Festa, O Som Ao Redor, etc.), onde Rioli executou a trilha sonora ao vivo em todas as temporadas de Recife e Salvador.

Após um longo hiato em sua carreira musical motivado pelo nascimento de sua filha, Hugo Rioli lançou por meio de seu canal no YouTube o que seriam os primeiros sinais de sua carreira solo autoral, através da canção “Gargalhadas Amoladas”, que despertou a atenção de seu antigo companheiro de banda Pablo Romeu (Capella), que viria a se tornar produtor, guitarrista, arranjador e vocal de apoio do projeto.

O processo de gravação de seu primeiro álbum iniciou-se logo após o início da pandemia (2020), com Rioli dando vida a novas canções compulsivamente e enviando-as para Romeu que, a essa altura, residia em Roma, Itália. Hugo optou por não montar uma banda de imediato, firmando parcerias com diversos músicos da cena pernambucana, sob a visão de renovar a atmosfera das canções zelando pela manutenção da identidade harmônica.

Com previsão de lançamento para o final do primeiro semestre de 2021, o primeiro álbum de Hugo Rioli tem como meta trazer um produto inédito para a música brasileira: a união homogênea do rock, do metal com a MPB, com elementos diversos que vão desde a música popular até a música erudita. Com quatro singles lançados, “O Que Não É Amor”, “Devota”, “Inevitável” e “Vazio”, e um videoclipe para “Vazio”, Hugo Rioli encontra-se atualmente investindo em meios para levar sua música aos ouvidos de mais e mais pessoas, pavimentando o cenário ideal para que o público receba seu primeiro álbum.

Influências

Hugo Rioli passou a maior parte de sua infância escutando os vinis e os CDs do seu pai, coleção esta que englobava uma miscelânea de gêneros musicais. Os primeiros artistas de que se lembra são Leandro & Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano, Michael Jackson, Beatles e Elton John. Depois descobriu um vinil do Scorpions, o “Face the Heat” e de cara, gostou muito da música “Lonely Nights”.

Depois foi a vez de estudar a discografia de Roberto Carlos, se apegando a três músicas específicas: “Traumas”, “As Baleias” e “Apocalipse”.

Aos 10 anos, conheceu as bandas finlandesas Nightwish e Stratovarius. Esse momento mudou a percepção musical de Rioli para sempre! Ele percebeu que era, sim, possível misturar elementos musicais distintos para obter um produto final autêntico e coeso. A apoteose veio quando conheceu a banda italiana Rhapsody, com o “Power of the Dragonflame”, com toda aquela influência de música clássica e das óperas, alinhada com a intensidade com a qual as músicas eram executadas.

Paralelamente, estava estudando a discografia de Chico Buarque e Elomar. Sempre inclinado às músicas mais dissonantes e com harmonias mais melancólicas, Rioli começou a compor suas próprias canções como uma extensão do que ouvia. E isso nunca mudou. O que muda é a bagagem musical de diversas influências que Rioli carrega e sintetiza em suas composições.

Principais influências:

Opeth, Cynic, Aeon Spoke, Queens of the Stone Age, Silverchair, Muse, Gojira, Anekdoten, Mogwai, Godspeed You! Black Emperor, Hyeronimous Bosch…

Chico Buarque, Oswaldo Montenegro, Paulinho Moska, Xangai, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Bacamarte, Alcione, Jorge Aragão, Paulinho da Viola, Fagner, Zé Ramalho…

Hugo Rioli

Voz, Violões, Guitarra, Baixo e Orquestrações - @hugorioli

Discografia

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2021

“Vazio” [SINGLE]

“Vazio” é uma canção detentora da já característica coragem em ousar de Hugo Rioli, que concebe uma música grandiosa, com uma sonoridade apoteótica e elementos pouco usuais em canções de Heavy Metal, resultando em uma composição absolutamente única e carregada de propósito.

Sua sutileza e sensibilidade ao abordar um tema tão pesado com tamanha leveza torna a canção ao mesmo tempo densa e acolhedora, como um abraço apertado e silencioso. “Vazio” fala de uma maneira lindamente poética sobre sentimentos como a ansiedade e a depressão, aos quais todos nós estamos expostos, levando a uma profunda reflexão sobre nossas decisões e nosso protagonismo diante de nossas vidas.

A composição é uma mistura tão improvável de elementos que funcionam de uma maneira magistral nas mãos desse grande compositor e do talentoso time que o acompanha, resultando em algo entre Oswaldo Montenegro, Chico Buarque, Dream Theater e Opeth, mas com a identidade de Hugo Rioli escancarada em cada verso, em cada riff e em cada melodia.

Inevitável - Capa

2020

“Inevitável” [SINGLE]

A riqueza poética, artística e cultural que se esgueira sorrateira pelas vielas e ruas estreitas da música brasileira alimenta os hábitos inquietos daqueles que ainda garimpam seus tesouros nas periferias da primeira arte, ao invés de se permitirem ser engolidos pelas avenidas de arranha-céus da música que grita aos nossos ouvidos a sua popularidade construída ao preço de sua falta de qualidade.

Emissário confesso desse espírito inquieto, o músico pernambucano Hugo Rioli encontra em seus desassossegos e sentimentos mais profundos a força e a grandiosidade de suas composições, despindo sua alma em cada canção com uma autenticidade crua e imperfeita, que ao chocar-se com os sentimentos mais corriqueiros do ouvinte, encontra em suas melodias soturnas o aconchego de uma tarde ensolarada de inverno.

“Inevitável” serpenteia devastadora entre o erudito e o popular, passando pelos sentimentos da mais avassaladora desolação até a mais plena e lúcida certeza de um destino irrevogável, a começar pelas melodias lamuriosas e pela interpretação sufocante da introdução, carregada de uma amargura dolorosa, quase palpável, pela certeza de decisões irremediáveis. A música cresce lenta mas impetuosamente, flertando com o Metal Extremo a mesma medida que os sentimentos rasgam o peito irredutíveis e retorna abruptamente à calmaria sutil dos arranjos instrumentais, que sem dizer uma única palavra expressam sentimentos inomináveis. Pouco a pouco, as orquestrações rabiscam o plano de fundo da canção com tons ainda mais sombrios, se enviesando lentamente por entre os lamentos penosos de um amargurado protagonista cada vez mais certo de seu destino implacável, que somados às vozes do tenor Lucas Melo, transmitem com angústia toda o pesar dessa poesia sublime e epopeico de pessoas e problemas comuns, com toda sua vastidão de sentimentos carregados aos ventos por um solo magistral e pelos arranjos que vão lentamente esmaecendo, entregando a canção nas mãos do infinito, deixando um Vazio a ser preenchido pelos lançamentos vindouros. A dualidade da composição evoca climas e sensações distintos, encontrando poesia em situações e sentimentos corriqueiros do ser humano, elevando ainda mais a perspicácia e o senso artístico de Hugo, criando grandes expectativas pela continuação de sua obra.

Além de Hugo Rioli, participam da canção os músicos Pablo Romeu (Guitarra), Jorge van der Linden (Guitarra, Backing Vocals), Bruno César (Baixo), Mek Mouro (Bateria) e o já citado Lucas Melo (Tenor). As orquestrações ficaram a cargo do próprio Hugo Rioli, com a produção e a edição de Pablo Romeu e mixagem de Marco Melo, do Estúdio Carranca, de Recife.

Devota (capa)

2020

“Devota” [SINGLE]

O Que Não É Amor (capa)

2020

“Oque não é amor” [SINGLE]

Contato da Banda